Gazeta do Povo
(http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=975205&tit=TSE-pode-tirar-vaga-do-Parana-na-Camara)
Nas eleições deste ano, o Paraná será um dos estados que vai perder uma cadeira na Câmara Federal – caindo de 30 para 29 – e terá uma vaga a menos na Assembleia Legislativa, ficando com 53 deputados estaduais. O novo cálculo faz parte de uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que define o número de vagas de deputados federais na Câmara dos Deputados e de integrantes das assembleias legislativas, com base na população dos estados.
A minuta da resolução foi publicada na quarta-feira, no site do TSE, e se for aprovado pelo plenário da corte, provocará mudanças na maioria dos estados com aumento ou diminuição de vagas. O número de deputados federais permanecerá o mesmo, com 513 parlamentares. O que muda é a quantidade de representantes de cada estado.
Além do Paraná, os estados do Rio Grande do Sul, Maranhão, Goiás, Pernambuco e Piauí perdem uma cadeira na Câmara Federal. Pelo texto da minuta, o Rio de Janeiro e a Paraíba serão os mais prejudicados e perdem duas vagas de deputados federais cada um na próxima legislatura.
Em contrapartida, alguns estados terão maior número de representantes. O Pará é o estado que mais ganha em vagas, sobe de 17 para 20 deputados federais a partir de 2011. Minas Gerais vem em seguida, com aumento de duas cadeiras em sua bancada. Já Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Santa Catarina ganham um deputado cada um.
Permanecem inalteradas as representações de São Paulo, Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
São Paulo continua a ser o estado com o maior número de deputados federais (70), permanecendo em oito o número de deputados nos estados com menor população.
As alterações no número de deputados federais por estado cumprem a Constituição Federal (artigo 45, parágrafo 1.º) e a Lei Complementar 78/93, que disciplinam que a quantidade de deputados federais deve ser proporcional à população dos estados e do Distrito Federal.
A Constituição determina ainda que se façam os ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhum estado tenha menos de oito ou mais de setenta deputados federais.
Baseado na lei, a Assembleia Legislativa do Amazonas solicitou ao TSE a redefinição do número de deputados federais nas eleições deste ano. O pedido foi acatado e o TSE tomou como base a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualizada em 1.º de julho de 2009.
A última mudança na representação de um estado na Câmara dos Deputados ocorreu em 1994, com o aumento da bancada de São Paulo para 70 parlamentares.
O relator das instruções das Eleições 2010, o ministro Arnaldo Versiani disse que antes de apresentar as minutas de resolução ao plenário do TSE, vai debater os textos com representantes dos partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e demais interessados no assunto.
A audiência foi autorizada no dia 11 de março no plenário do TSE. Pelo calendário eleitoral, todas as resoluções das Eleições 2010 devem estar aprovadas pelo plenário do Tribunal até 5 de março.
A alteração do número de cadeiras da Câmara Federal provoca efeito cascata nas assembleias legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde o número de cadeiras é definido a partir do número de deputados federais. Estados com até 12 deputados federais podem ter o triplo de deputados estaduais. Acima desse número, cada deputado federal equivale a um estadual.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Dilma é para 2 mandatos, diz Lula
Folha Online
(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-e-para-2-mandatos--diz-lula,513363,0.htm)
BRASÍLIA - Na véspera de participar do 4.° Congresso Nacional do PT, que amanhã sacramentará a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sua sucessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que a herdeira do espólio petista, se eleita, deverá ficar dois mandatos no cargo. Em entrevista ao Estado, Lula negou que tenha escolhido Dilma com planos de voltar ao poder lá na frente, disputando as eleições de 2014.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.
(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-e-para-2-mandatos--diz-lula,513363,0.htm)
BRASÍLIA - Na véspera de participar do 4.° Congresso Nacional do PT, que amanhã sacramentará a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sua sucessão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que a herdeira do espólio petista, se eleita, deverá ficar dois mandatos no cargo. Em entrevista ao Estado, Lula negou que tenha escolhido Dilma com planos de voltar ao poder lá na frente, disputando as eleições de 2014.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Política na rede: a arte de conversar
OGlobo Online
(http://oglobo.globo.com/blogs/mercadodigital/#261887)
Em ano de eleições, vale a pena conferir a entrevista de Scott Goodstein, coordenador da campanha de Barack Obama nas redes sociais nos Estados Unidos, concedida ao G1. Obama, como se sabe, fez sua campanha fortemente baseada em redes sociais, mobilidade, voluntariado e microfinanciamento.
Os números são grandiosos: 8,5 milhões de visitantes e 2 milhões de perfis no MyBarackObama; 5 milhões de contatos em 15 diferentes redes sociais; 13 milhões de cadastrados nos sites, que receberam 7 mil variações de mensagens de e-mail; US$ 6,5 milhões de doações on-line oriundas de 3 milhões de doadores; 400 mil posts em blogs e 142 mil vídeos no Youtube; 3 milhões de assinantes SMS , que receberam cerca de 20 mensagens por mês. Esses dados foram compilados pelo consultor aqui do iDigo, Cláudio Torres, que participa do nosso curso Campanha política na web. Como nos disse Torres, o grande mérito do atual presidente americano foi ficar atento à evolução dos meios, mídias e tecnologias para usá-los a seu favor. E mais importante: antes que seus concorrentes tivessem coragem de fazê-lo.
Na entrevista de Goodstein, que esteve na Campus Party, ele explica o resultado. Para ele, é fundamental trabalhar com pequenos nichos na internet e com modelos gerais de interação em comunidades on-line. Melhor do que atingir todos os eleitores, diz, é conseguir mobilizar um público específico, fazendo com que ele chame amigos para criar algo muito maior. Durante sua palestra no evento, ele também falou sobre não ter medo de experimentar e deu um exemplo de uma ação que não funcionou: vídeos de campanha para celulares. " O download de vídeos para celular não funcionou bem por que, além das altas tarifas de download cobradas pelas operadoras, muitas pessoas simplesmente não sabiam como baixar vídeos na época", explicou.
Para os políticos brasileiros que pretendem usar as redes, Goodstein dá uma dica preciosa: inundar os perfis do Facebook e o Twitter com textos de divulgação da imprensa, é um erro. “As redes sociais não foram feitas para se promover. É preciso conversar com usuários, responder suas dúvidas e saber escutá-los”. Lei a entrevista na íntegra. Para ver mais dicas do guru, leia também a matéria de Eduardo Almeida, que está fazendo a cobertura para o Globo Online.
Roberto Cassano, diretor da Frog e também nosso professor no mesmo curso, é da mesma teoria: "O que funciona é trabalhar a mensagem que se auto-propague. É tentar impactar a mensagem, a proposta, de forma que você não fale para todo mundo, mas para algumas pessoas que vão espalhar para outras tantas. Tem que ser relevante. Apesar de ser uma mensagem política, tem que ter humor. Várias peças da campanha de Barack Obama eram divertidas e, por isso, geraram grande propagação e paródias igualmente divertidas. A estratégia foi desenhada para ser irresistível de se divulgar. E dentro de uma mídia que não foi paga – a mídia foi o próprio consumidor, o eleitor”.
(http://oglobo.globo.com/blogs/mercadodigital/#261887)
Em ano de eleições, vale a pena conferir a entrevista de Scott Goodstein, coordenador da campanha de Barack Obama nas redes sociais nos Estados Unidos, concedida ao G1. Obama, como se sabe, fez sua campanha fortemente baseada em redes sociais, mobilidade, voluntariado e microfinanciamento.
Os números são grandiosos: 8,5 milhões de visitantes e 2 milhões de perfis no MyBarackObama; 5 milhões de contatos em 15 diferentes redes sociais; 13 milhões de cadastrados nos sites, que receberam 7 mil variações de mensagens de e-mail; US$ 6,5 milhões de doações on-line oriundas de 3 milhões de doadores; 400 mil posts em blogs e 142 mil vídeos no Youtube; 3 milhões de assinantes SMS , que receberam cerca de 20 mensagens por mês. Esses dados foram compilados pelo consultor aqui do iDigo, Cláudio Torres, que participa do nosso curso Campanha política na web. Como nos disse Torres, o grande mérito do atual presidente americano foi ficar atento à evolução dos meios, mídias e tecnologias para usá-los a seu favor. E mais importante: antes que seus concorrentes tivessem coragem de fazê-lo.
Na entrevista de Goodstein, que esteve na Campus Party, ele explica o resultado. Para ele, é fundamental trabalhar com pequenos nichos na internet e com modelos gerais de interação em comunidades on-line. Melhor do que atingir todos os eleitores, diz, é conseguir mobilizar um público específico, fazendo com que ele chame amigos para criar algo muito maior. Durante sua palestra no evento, ele também falou sobre não ter medo de experimentar e deu um exemplo de uma ação que não funcionou: vídeos de campanha para celulares. " O download de vídeos para celular não funcionou bem por que, além das altas tarifas de download cobradas pelas operadoras, muitas pessoas simplesmente não sabiam como baixar vídeos na época", explicou.
Para os políticos brasileiros que pretendem usar as redes, Goodstein dá uma dica preciosa: inundar os perfis do Facebook e o Twitter com textos de divulgação da imprensa, é um erro. “As redes sociais não foram feitas para se promover. É preciso conversar com usuários, responder suas dúvidas e saber escutá-los”. Lei a entrevista na íntegra. Para ver mais dicas do guru, leia também a matéria de Eduardo Almeida, que está fazendo a cobertura para o Globo Online.
Roberto Cassano, diretor da Frog e também nosso professor no mesmo curso, é da mesma teoria: "O que funciona é trabalhar a mensagem que se auto-propague. É tentar impactar a mensagem, a proposta, de forma que você não fale para todo mundo, mas para algumas pessoas que vão espalhar para outras tantas. Tem que ser relevante. Apesar de ser uma mensagem política, tem que ter humor. Várias peças da campanha de Barack Obama eram divertidas e, por isso, geraram grande propagação e paródias igualmente divertidas. A estratégia foi desenhada para ser irresistível de se divulgar. E dentro de uma mídia que não foi paga – a mídia foi o próprio consumidor, o eleitor”.
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